Fonte: Lobato Sailing Team
O prólogo desta edição d’ La Solitaire du Figaro, foi corrido com quase total ausência de vento, obrigando o Júri a reduzir o percurso drasticamente para viabilizar uma chegada. Duas foram as marcas usadas na rondagem. A prova de apresentação aos Sponsors foi ganha pelo estreante Alexis Littoz-Baritel (Savoie Mont-Blanc) que se impôs nos últimos metros.
A largada foi bastante apertada para muitos dos velejadores pois sobre eles já tinha caído uma bandeira negra, ou seja a desclassificação sumária caso voltassem a largar adiantados como acontecera na primeira tentativa à hora marcada.
Uma brisa muito fraca com cerca de 5 nós e muito instável era sentida à hora do tiro de largada e apesar de muitos skippers escolherem o lado do barco do júri, por ser mais vantajoso em teoria, a opção do grosso da frota foi mesmo partir da bóia, amurado a estibordo. A maior pressão gerada pela proximidade de terra foi compreendida por alguns que, apesar de terem largado do lado oposto, prolongaram um pouco o bordo para reduzirem o “estrago” da opção inicial menos certa. Aliás foi a saída por este lado do percurso que se mostrou mais acertada.
A corrente contra da maré enchente, enfiada com o vento e com o percurso, também não facilitou a vida aos solitários. A frota acabou por rondar muito compacta – cerca de cem metros para 47 Figaros – a bóia de barlavento. As dificuldades acrescidas tinham portanto origem nos singelos três nós de vento e corrente atravessada.
Estas mesmas características, arrastaram então a frota para a marca de sotavento dando pouca possibilidade de alteração nas classificações.
O Francisco acabou este ensaio geral em 32º.
A seguir…
Lobato Sailing Team
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